terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A importancia dos Gatos...


Perseguidos em diferentes épocas e vítimas históricas de preconceito, os gatos estão ganhando absolvição por meio de um papel inesperado: o de amigos e “terapeutas”. Em seu recém-lançado livro La Ronron Thérapie, a jornalista francesa Véronique Aïache explica, devidamente ancorada por trabalhos científicos, como o convívio com um bichano pode melhorar a vida das pessoas.
Ela relata, por exemplo, pesquisas como a do veterinário francês Jean-Yves Gauchet, que testou o poder do ronrom – o som emanado pelos gatos quando estão em repouso – em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 minutos do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem-estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir.

O poder tranquilizante dos felinos foi o porto seguro da gerente comercial Cris Sakuraba, 46 anos. “Não desmerecendo o medicamento, mas minha gatinha mudou minha vida”, diz. Cris sofria de ansiedade, estresse, depressão e agorafobia (medo de espaços abertos ou aglomerações), doenças que estavam minando sua qualidade de vida.“Agora estou 95% curada dos problemas.” A terapeuta Marisa Paes afirma que é capaz de fazer até quem não gosta dos bichanos se beneficiar da presença deles. “Mesmo quem tem medo de gato me procura. Comigo como mediadora, a pessoa vai se desbloqueando”, afirma.

Os tratamentos terapêuticos envolvendo animais começaram a ser desenvolvidos no Brasil no começo da década de 1950, pela psiquiatra Nise da Silveira. O tratamento foi uma alternativa com resultados palpáveis às terapêuticas agressivas, como lobotomia e eletrochoque. “Com o gato ronronando no colo, por exemplo, a pessoa desacelera, pois ocorre a mudança de frequência das ondas cerebrais do estado de alerta para o relaxamento”, diz Hannelore Fuchs, doutora em psicologia e especialista na relação do ser humano com o animal. Faz sentido. A frequência do ronrom é entre 25 e 50 Hertz, a mesma utilizadas na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões.

No ano passado, a gigante de tecnologia Apple lançou em parceria com o veterinário Gauchet um aplicativo para iPhone que usa o ronrom para amenizar os efeitos que a diferença de fuso horário em viagens provoca. Um estudo de 2008 da Universidade de Minesota, nos Estados Unidos, mostrou que um bichano em casa reduz em até 30% o risco de ataque cardíaco, por ajudar a relaxar e aliviar o estresse. Só não pode ser alérgico a pelos.

Fonte: Alagoas 24 horas

Eu não só acredito como tenho certezaaaaaa da veracidade dessa pesquisa. Tenho 4 gatos em casa!!!
Bjao a todos.
Ale Cristini

Criança com deficiência aprende a andar com um patinho manco

Finlay Lomax deu os seus primeiros passos depois de aprender a andar, copiando um patinho com deficiência. Foto: Reprodução Mirror News Finlay Lomax sofreu um derrame quando era bebê e desenvolveu entorpecimento cerebral que afeta a maneira de o cérebro coordenar os movimentos do corpo. Disseram para a família que Finlay passaria a vida numa cadeira de rodas, porém, desafiando o destino, ele aprendeu a ficar de pé depois de observar um patinho de apenas um dia de idade que também era deficiente como ele. A mãe de Finlay, Becci, 29, pegou o recém-nascido amarelinho, chamado Ming-ming, após um amigo fazendeiro dizer que o animalzinho seria descartado por ser manco. Becci decidiu resgatar Ming-ming e levou-o a um veterinário especializado em aves, que o tratou com uma tala. Ele mancava pela casa até que se fortaleceu. “No começo pensei que talvez ele não fosse sobreviver, me senti mal. O mais incrível é que, ajudando o pato, Finlay também deu seus primeiros passos.” Finlay ficou tão impressionado com a determinação do seu amiguinho, que começou a imitá-lo, dizendo: “eu ando como o patinho, mamãe!”. Finlay agora já pode caminhar por quase cinco metros seguidos com ajuda de um andador, em sua casa em Plymouth, Devon. Mãe solteira e estudante de direito, Becci disse que foi “fantástico” que seu filho tenha aprendido a andar observando Ming-ming, que recebeu o nome por causa do programa de TV Wonder Pets. A dupla passeia junta pela casa regularmente agora. A mãe disse: “Disseram-me que Finlay jamais poderia andar, então é maravilhoso pensar que deu seus primeiros passos graças ao patinho. Finlay tem feito fisioterapia a vida toda, mas nunca tinha respondido bem até o patinho aparecer em cena. Assim que Ming-ming começou a fisio e começou a caminhar, Finlay fez o mesmo. Eu estava radiante de orgulho. Finlay é realmente apegado a ele. Está muito mais forte agora e é ótimo vê-lo andando.Eu disse a ele que, se trabalhar duro diariamente, um dia poderá sair com Ming-ming numa coleira. É esse seu grande objetivo.”


O poder dos animais é indiscutível.
Bjao a todos
Ale

Amor além da vida

No dia em que a cocker Meg morreu, o namorado da assistente social Josiane Targa, 43 anos, demorou três horas para ter coragem de contar o ocorrido. Ele foi informado pela veterinária, que preferiu não ligar diretamente para Josiane.

“Foi um grande desespero, como se tivessem tirado um pedaço de mim”, lembra a assistente social.

Ela chorou oito meses, todos os dias, e teve dificuldade para voltar à rotina, inclusive para fazer refeições e tomar banho.

Meg sempre estava presente nessas horas e foi complicado fazer tudo longe do olhar da cachorrinha.

Pode até parecer estranho para quem não tem animais de estimação, mas o que Josiane sentiu é hoje compreendido pela psicologia.

“Os psicólogos reconheceram que o luto experimentado pelos tutores de animais após a morte é o mesmo experimentado após a morte de uma pessoa. A morte de um animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional”, diz Luciana Farah, do portal Mania de Cão.

A história

Meg chegou recém-nascida na casa de Josiane. No início, tomava leite no conta-gotas. Logo mostrou sua personalidade: brincalhona, arteira, brava e também muito carinhosa.

“Ela ficava emburrada quando levava bronca. Era geniosa. Mas muito amorosa. Dentro de casa, era a minha sombra”, lembra a tutora.

A cachorra morreu há um ano, de câncer, aos 12 anos e meio de idade. Estava internada numa clínica veterinária, onde Josiane a viu pela última vez.

“Dei o último beijo, toquei em sua barriguinha cor de rosa, no seu lindo pelo caramelo…”, lembra.

Antes disso, no período da doença, a assistente social sentiu que precisava fazer alguma coisa por sua companheira. Decidiu tatuar o nome de Meg no pé, ao lado de dois corações.

E mostrou a homenagem à cocker, em quem via olhos compreensivos.


As duas eram tão unidas, que a Josiane ligava para a cachorra quando precisava ficar longe. Conta que Meg não comia quando ela viajava e, por telefone, ouvia os conselhos para se alimentar direito. E obedecia.

Companheiros

Hoje Josiane tem dois poodles, não chora mais todos os dias e faz planos de visitar a sepultura de Meg – uma pequena ilha no meio de um lago localizado num pesqueiro. O local foi cedido por um amigo e tem um detalhe que faz a assistente social se comover: uma estátua de Cristo.

Ela está recuperada, mas não esquece a amiga fiel.

“Acho a tatuagem no meu pé linda, nunca vou me arrepender. A Meg será eterna no meu coração, até hoje lembro do cheirinho, do latido…”

Cemitério tem dois mil pets sepultados

Quando decidiu criar um cemitério de cachorros e gatos, o ex-ourives Clóvis Bettus, de Botucatu, ouviu muitas exclamações de espanto. “Você é louco”, diziam.

Mas ele foi em frente, motivado por uma sobrinha que morava na Inglaterra e dizia que na Europa esse tipo de iniciativa é normal.

Deu certo. Inaugurado há nove anos, o cemitério já fez mais de dois mil sepultamentos. Tem cachorro, gato, tartaruga e até coelho.

Os animais são enterrados com direito a placa, fotos e em alguns casos até velório, dependendo da vontade do proprietário.

“Quem mais sofre são as pessoas de mais idade”, diz Clóvis. Na opinião dele, isso aconteceu porque, para quem vive sozinho, longe dos filhos, os animais de estimação viram as principais companhias.

Acontece com ele também. Separado e pai de filhos adultos, Clóvis vive com duas cachorras. Uma delas, da raça rottweiler, é chamada de recepcionista do cemitério.

“Ela é sorridente, um amor de pessoa”, descreve, bem-humorado. Clóvis começou a pensar no cemitério quando perdeu uma cocker de 16 anos. “Queria enterrá-la no meu túmulo, mas não deixaram, tiraram o sarro”, lembra. A partir daí, iniciou o projeto.

Os sepultamentos, em área de cinco mil metros quadrados, na zona rural de Botucatu, custam de R$ 125 a R$ 175.

Céu virtual reúne homenagens

Criadora de portal especializado Mania de Cão, Luciana Farah abriu espaço para tutores de animais que vivem a fase do luto e querem se expressar. É o Céu dos Pets, disponível no endereço eletrônico para homenagens a bichinhos mortos.

“A sociedade em geral não dá a essas pessoas a permissão para demonstrar a sua dor abertamente”, diz Luciana. “Os proprietários frequentemente se sentem isolados e sozinhos. Felizmente mais e mais recursos ficam disponíveis para ajudar essas pessoas a perceber que elas não estão sozinhas e que o que elas sentem é normal”.

No site, que faz parte do portal Mania de Cão, o tutor pode escrever um texto e postar uma foto, que ficam numa estrelinha do céu virtual.

Ao passar o mouse, o nome do pet aparece e, ao clicar, é possível entrar na pasta da homenagem.

A ideia deu certo. Já são mais de mil animais cadastrados, entre cães, gatos, pássaros, peixes e até hamsters. O serviço é gratuito e, por causa da grande quantidade de cadastros e acessos, logo ganhará um novo layout.

Acesse
Portal: www.maniadecao.com.br (endereço também do Céu dos Pets)

Fonte: Rede Bom Dia
Que Deus os Abençõe
Bjao
Ale Cristini